RAIO ATÔMICO; ENERGIA DE IONIZAÇÃO E ELETRONEGATIVIDADE.
RAIO ATÔMICO
Na escola, sempre aprendemos sobre o raio na disciplina de matemática, então como assim também tem raio na química? Pois é, precisamos entender que se o raio é a metade do diâmetro de uma circunferência e o átomo com sua eletrosfera meio que assume essa forma, então ele terá um raio e o mesmo é de extrema relevância para termos noção do tamanho de cada átomo.
Mas veja, o átomo não é uma esfera perfeita e por isso o cálculo de um raio isolado seria completamente impreciso, logo, para medirmos um átomo, precisamos obter uma partícula diatômica e medir a distância entre os núcleos desses dois átomos, dividindo essa distância pela metade, esse é o raio deste átomo.
Cada elemento tem seu átomo específico então cada átomo tem um raio diferente e ele aumenta conforme o número de camadas e também diminui dependendo do número atômico (quantidade de prótons)
Dessa forma, esta é a relação que podemos fazer na tabela:
ENERGIA DE IONIZAÇÃO
É a energia necessária para transformar um átomo em um íon (Cátion ou Ânion), ou seja, para remover elétrons do mesmo.
O primeiro elétron retirado é aquele que se encontra mais distante do núcleo do átomo. A distância facilita a transferência porque, quanto mais distante do núcleo, que é positivo, menos energia será necessária para que o elétron seja retirado dele.
Já nas próximas ionizações, esse processo é mais complicado, devido a forte "força" de atração dos elétrons pelo núcleo ser maior, então a primeira ionização é menor que a segunda, que é menor que a terceira e assim sucessivamente.
A EI é inversa ao raio, pois, cada vez que o elétron é retirado, o núcleo atrai ainda mais os elétrons restantes, tornando o átomo menor. Logo, essa é a relação na tabela:
Obs.: Essa relação diz quais elementos precisam de mais energia, ou seja, são os mais difíceis de ser ionizados.
ELETRONEGATIVIDADE
Essa é uma das propriedades mais importante, pois, já faz um link com ligações químicas.
A eletronegatividade é a energia envolvida na atração de um elétron com o núcleo de outro átomo durante uma ligação. Essa energia, juntamente com a teoria do octeto, é que faz os átomos, numa ligação química, se tornarem estáveis.
A relação na tabela é a seguinte:
OBS.: Importante destacar que os gases nobres não estão incluídos nessa relação e não são necessariamente os mais eletronegativos uma vez que já se encontram estáveis e não precisam de mais elétrons.
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